domingo, 28 de março de 2010

Mania de arranhar móveis





Eis aqui uma das grandes duvidas de quem tem ou quer ter um bichano....Por que gatos arranham nossa mobilia???E como amenizar isso?


Nossos queridos amiguinhos arranham nossos móveis por três motivos:


  • Afiar as unhas: ou seja, para retirar delas pedaços que estão soltos e que ficaram velhos. Assim, ele mantém sempre exposta a camada mais nova e afiada das unhas, que crescem continuamente.
  •      Marcar território:ao arranhar, ele deixa marcas visuais e, ao mesmo tempo, “imprime” o cheiro dele. Esses sinais servem para alertar outros gatos quando se aproximam do território dele.    
  • Alongar-se e exercitar-se: ele sente prazer em se esticar e  arranhar  após uma soneca.                                                        
Em vez de ensinar o gato a não arranhar, o que comprometeria o bem-estar dele, devemos estimulá-lo a arranhar objetos permitidos ou arranhadores adquiridos para essa finalidade.



Para observar os gostos e as necessidades de seus gatos, mantenha inicialmente vários modelos de arranhadores (há uma porção deles nos pet shops). Experimente de diversos materiais, como madeira, corda, carpete e papelão. Leve em conta que alguns gatos gostam mais de arranhar superfícies verticais do que horizontais. Já outros apreciam variar. E quase todos preferem arranhar objetos bem firmes. Por isso, escolha arranhadores grandes ou que possam ser fixados. Aos poucos, substitua os modelos não usados pelos mais apreciados. E lembre-se: as preferências podem variar com o tempo.
Onde colocar
Prepare-se para mudar o visual da sua casa ou para se conformar com mobílias arranhadas! A chance de o arranhador se tornar irresistível para os gatos (e ganhar a concorrência com o sofá e demais objetos) aumenta se for posto em posição estratégica. Um local preferido pelo gato é aquele onde ele costuma tirar sonecas, já que ele aprecia se espreguiçar e arranhar ao acordar. Outro local é aquele que fica entre ambientes diferentes - os gatos preferem demarcar limites de território. Por exemplo, entre a sala e o quarto. Procure testar outros locais e veja se o gato os aprova.
Evitar objetos proibidos
Após ter alternativas para afiar as garras, o gato pode ser ensinado a não arranhar a mobília. Para tanto, devemos associar o comportamento errado com pequenos sustos ou situações desagradáveis. Cuidado com gatos medrosos demais ou ariscos com pessoas. Dependendo da repreensão, a confiança dele no ambiente e nas pessoas pode diminuir.
Despersonalizar a punição
Podemos criar situações punitivas nas quais o susto ou o desconforto sentido pelo gato não seja associável conosco. Há duas vantagens nessa estratégia. Uma é aumentar as chances de o gato não arranhar a mobília quando estamos ausentes. A outra é evitar que ele fique com medo de nós. Uma situação punitiva desse tipo é obtida com a aplicação de pedaços de fita adesiva de dupla face sobre objetos. Os gatos odeiam arranhar superfícies grudentas. Outra é uma armadilha que derrube algo barulhento próximo ao gato, durante a afiação das unhas. Por exemplo, amarra-se uma linha numa tampa de panela e deixa-se a linha sobre a superfície que o gato costuma arranhar. Quando ele estiver arranhando, a linha será puxada e o objeto cairá, dando um susto nele (planeje para cair ao lado dele, não em cima dele!).
Um jato de água no gato, espirrado com um borrifador, também costuma funcionar para inibir arranhões em objetos. A desvantagem é necessitar da presença humana e o gato poder aprender a só não arranhar os móveis quando o dono estiver por perto. Além disso, se ele for dos mais medrosos e tímidos, poderá passar a evitar pessoas.


Curiosidades sobre gatos




Por que dizem que os gatos têm sete vidas?
A resposta está na constituição felina: grande flexibilidade, agilidade, destreza, garras afiadas, visão e audição aguçadas, que lhes permite escapar de muitas situações adversas.
A escolha do “sete”, por sua vez, deve-se ao facto deste ser um número simbólico: o sétimo dia foi o do descanso de Deus após a criação do universo, são 7 os pecados capitais, as notas musicais e as cores do arco-íris. Na numerologia, o 7 representa a junção do material (4) com o espiritual (3).
Por que os gatos se lambem??
O costume de se lamberem deu aos gatos a fama de animais higiénicos este hábito nasceu como instinto de defesa do animal. O gato normalmente começa o ritual passando a áspera língua nas patas para lavar a cabeça e as orelhas. Depois lambem o restante do corpo. Após as refeições, os antigos gatos se banhavam para retirar o cheiro do alimento para não atrair a atenção de predadores.
O gato também se lambe para aliviar o stress. Daí que gatos muito nervosos se lambam compulsivamente. A minha gata Molly sofre deste problema, em alturas em que ela fica mais nervosa, lambe-se e coça-se excessivamente originando crostas e peladas no corpo, a primeira vez que isto aconteceu achamos que era um problema dérmico mas após uma visita ao veterinário vimos que tudo se resolvia com um calmante.

Porque é que os gatos tapam as fezes?

O acto de esconder as fezes é um recurso muito utilizado pelos felinos, como forma de proteger a própria espécie. Não revelando seu paradeiro a outros animais, eles se protegem de predadores e não espantam suas presas. Também por isso, a maioria dos animais não defeca nas proximidades do ninho ou da caça. O enterrar das fezes também reflecte domínio ou subordinação. Entre felinos, o felino dominante não tapa as suas fezes, deixando-as à vista para marcar território. Na nossa casa os gatos enterram os excrementos mostrando que eles se sentem subordinados em relação a nós. Acham-nos fisicamente mais fortes e sabem que controlamos o seu modo de vida, afinal somos nós que garantimos o seu alimento diário. Quando um gato de casa deixa as fezes por enterrar é sinal que algo está errado. Pode ser uma questão de auto-afirmação, dominância em relação a outro animal lá em casa ou pode ter aversão à areia do caixote.

Por que os gatos ronronam?
Os gatos ronronam quando sentem prazer mas também podem ronronar quando estão em sofrimento ou com medo. O ronronar indica uma disposição social amigável, é um sinal de resposta que pode exprimir satisfação pelo carinho recebido ou necessidade de ajuda ou conforto. Uma das minhas gata ronrona muito quando está no veterinário, isso não significa que ela esteja contente mas expressa a necessidade dela do meu apoio. . O ronronar é um comportamento infantil, os gatinhos ronronam a partir da primeira semana de vida e isso indica à mãe que tudo está bem. Já nos gatos adultos traduz uma certa dependência do contacto entre os donos e os outros gatos.
Porque  os gatos não gostam de portas?
Já deve ter reparado que quando está em casa e fecha a porta de um quarto, que costuma estar sempre aberta, o seu gato de repente fica extremamente interessado no quarto, põe-se a porta, raspa e insiste em entrar no quarto que antes nem ligava muito. Se o deixarmos entrar ele fica todo contente mas dai a pouco já quer sair. E nós dizemos: “Então quiseste entrar, eu deixei-te e agora já queres sair! Decide-te!” Não entendemos aquele desejo de entrar e sair, acontece que as portas representam um obstáculo à vida normal do gato. O gato, principalmente se for um macho, quer inspeccionar as suas redondezas, recolher informações e renovar as marcas deixadas no seu território: esfregar a cabeça, as orelhas e o corpo pelos móveis e se necessário borrifar com urina para encher o local de essência de gato. Visitas diárias a todos os locais da casa são importantes para deixar o seu gato satisfeito e se tiver um macho pode evitar que ele se lembre de marcar aquele quarto que tem sempre a porta fechada quando ele tiver oportunidade de lá entrar.
Verdadeiro ou falso??

Os gatos são traiçoeiros. Oferecem-se de barriga para cima mas mordem quem lhes faz festas.

* Falso: O gato deita-se de costas oferecendo a barriga apenas a quem ele considera amigo íntimo. É como se o seu gato dissesse: “ eu mostro-te a minha barriga em demonstração da minha confiança em ti, por adoptar esta postura tão vulnerável na tua presença”. Mas uma coisa é mostrar, outra bem diferente é deixar acariciar! Nem sempre é seguro concluir que um gato nessa posição espera ser acariciado. Muitas vezes a resposta é uma violenta sapatada com as patas traseiras. A região abdominal é tão fortemente protegida que os gatos não apreciam contactos nessa zona. Por isso eles estabelecem um limite que os donos nem sempre entendem: podem ver, mas não devem tocar!

  *Os gatos adultos tacteiam o colo dos donos com as patas dianteiras confundindo o dono com a própria mãe.
Verdadeiro: Alguns acham chato quando o nosso gato salta para o nosso colo, tendo as unhas compridas e nos pisa com as unhas e acabamos por mandá-lo para o chão!
O gato fica muito desapontado! Porquê? Na realidade ele julga que nós somos a mãe dele. São esses os movimentos que ele fazia quando mamava na mãe, a fim de beber o leite. Esta reminiscência de comportamento infantil deve-se ao facto que os gatos caseiros continuam a ser cuidados e alimentados por nós humanos, e o gato adulto permanece gatinho em muitos sentidos, encarando-nos como falsas mães. Não faça o gato infeliz! Corte-lhe as unhas e deixe-o pisar o seu colo, ele vai adora-lo por isso!

 *Os gatos arranham o sofá por puro prazer.
Verdadeiro. O gato arranha a superfície que ele entende que lhe dá oportunidade de eliminar as unhas velhas, renovando as garras. Também o faz para marcar território, colocando aí “marcas de cheiro” imperceptíveis aos nossos narizes. Os felinos possuem glândulas odoríficas na parte inferior das patas. Quanto mais o gato usa essa superfície, mais é atraído a ela, pois possui o seu cheiro. O gato também arranha como forma de exercício, espreguiçando-se.
Por isso se o seu gato arranha o sofá e móveis, perceba que ele tem necessidade de o fazer, mas habitue a arranhar uma superfície que seja do seu gosto e do dele também.


quarta-feira, 24 de março de 2010

FELV - Leucemia Felina

Gateiras novatas e até as mais experientes sempre se apavoram ao escutar o nome de algumas doenças, como FELV, a “leucemia felina”. É comum as pessoas associarem essa doença, exclusiva dos felinos, à leucemia humana.

Ao contrário de sinônimo de um câncer, como ocorre para os seres humanos, a leucemia felina é causada por um vírus, que pode provocar um grande variedade de desordens degenerativas – entre eles, sarcoma, linfoma e doenças hematopoéticas –, mas também pode ser assintomático e até curável. De qualquer forma, o importante é saber como a doença é transmitida, os sintomas e cuidados necessários.

A contaminação ocorre pelo contato entre um gato contaminado e um gato saudável. Para isso, eles precisam partilhar as mesmas vasilhas sanitárias e os mesmos potinhos de água e comida. Também pode ocorrer por meio de uma mordida, espirros ou nos cuidados com a higiene entre eles – o famoso banho de gato.

Em geral, a maior concentração do vírus está na saliva, em secreções nasais, no sangue ou na urina – as fezes também têm, mas em menor quantidade. É imprescindível que os gatos portadores do vírus sejam castrados, já que fêmeas grávidas podem passar o vírus para seus filhotes, diretamente pela placenta ou na amamentação. Os gatinhos, nesse caso, já nascem infectados pelo vírus e infelizmente podem vir a óbito, mas isso não quer dizer que todos os casos serão, obrigatoriamente iguais. Existem gatinhos que nascem de mães portadoras do vírus e não desenvolvem problemas.

A FELV age de acordo com imunidade e resistência orgânica de cada indivíduo. Ou seja, cada animal reage de maneira diferente, segundo sua própria condição. Alguns gatinhos apresentam sérias complicações, outros, entretanto são portadores, mas não chegam a apresentar sintomas, vivem bem durante anos, mas podem transmitir o vírus a outro que tenha menor resistência. Os sintomas estão intimamente ligados ao local de ação do vírus, que pode atingir vários tecidos ou levar a reações não específicas, como apatia, anorexia, anemia, febre, gengivite/estomatite, uveíte [inflamação intra-ocular], diarréia, entre outros.

Uma das mais notáveis características da Felv em relação a outros vírus é que muitos gatos podem se recuperar e eliminar o vírus sozinho. “Nestes casos, a infecção induz uma poderosa resposta imunológica do organismo, que pode extinguir a infecção. Se isso acontecer antes da medula óssea ser infectada, há grandes chances de que a infecção seja eliminada e o gato deixe de ser portador da doença”, conta.

O ideal é que um gatinho portador de FELV seja filho único. Para quem tem mais de um gatinho em casa e descobre que um deles é portador do vírus, é imprescindível que ele seja isolado dos demais e tratado individualmente, independente dos outros serem negativos ou assintomáticos.
Cuidar de um gatinho FELV positivo não é diferente dos cuidados com um gatinho saudável. O animal deve receber alimento de boa qualidade e evitar carne crua, ovos e leite não pasteurizado, em virtude do maior risco de infecções bacterianas e parasitárias em gatos imunossuprimidos. Além disso, é importante verificar se os gatos assintomáticos estão com as vacinas em dia e, caso contrário, vaciná-los com quádrupla felina e anti-rábica.

O tratamento médico está intimamente relacionado à ação do vírus, ou seja, de acordo com os sintomas ou doenças secundárias. “Existe a necessidade [dependendo de cada caso] e a possibilidade de tratamento com drogas antivirais, assim como nos seres humanos. Devido à resposta a estas drogas, entretanto, esta prática é pouco usada na medicina felina, pois muitos gatos apresentam vômitos e às vezes diarréia associado ao uso do medicamento, interferindo assim na resposta ao tratamento clinico”, diz Angélica.

Como toda doença, a FELV deve ser tratada individualmente, já que cada animal pode manifestar a doença de forma clínica diferenciada. O diagnóstico de qualquer doença deve ser feito somente por um médico veterinário, que vai decidir os exames necessários para a avaliação.

No caso da FELV, existe um método diagnóstico específico, denominado teste Elisa, que detecta o vírus no sangue, bastante eficiente, que dificilmente apresenta um resultado falso-positivo ou negativo quando o animal está efetivamente contaminado.

Um ponto importantíssimo: esta doença NÃO é transmitida para outras espécies animais! É uma infecção limitada aos gatos. Assim, quem tem um cachorrinho e deseja adotar um gatinho, pode pensar com carinho em adotar um gatinho portador de FELV, sem se preocupar com o risco de uma contaminação?

Para quem deseja ter apenas um gatinho em casa, adotar um gatinho que tenha FELV é uma excelente opção, já que ele não precisa de nenhum cuidado específico. E com a vantagem de dar uma chance para esse gatinho – que normalmente vai acabar passando o resto da vida em um abrigo – conhecer o que é um lar e o carinho de uma família.

Cuidado com plantas

                                                                              Adoro comer plantinhas!



Os gatos têm o hábito de comer plantinhas para facilitar a eliminação de pêlos engolidos na higiene do corpo. Mesmo que seu jardim esteja restrito a uns poucos vasos, pode ter certeza que seu gatinho vai se interessar, ainda mais se for um filhote.

Se quiser servir um “petisco verde” para seu gatinho, plante em um vasinho milho de pipoca (não serve aquele para microondas), alpiste, melissa, hortelã ou Cat Nip.

A paixão dos felinos por mordiscar plantas, no entanto, pode representar riscos para a sua saúde. O problema é que inúmeras plantas comuns são venenosas para os bichanos. Praticamente todas as plantas que dão flores são tóxicas. Podem intoxicar e até matar, dependendo da quantidade.

A relação de plantas tóxicas é extensa. Entre as mais conhecidas estão: amarílis, antúrio, azaléa, bico de papagaio, calanchoe, ciclâmen, copo-de-leite, comigo-ninguém-pode, coroa-de-cristo, crisântemo, lírios (todos os tipos), espirradeira (ou oleandro), hortênsia, ipoméia, íris, jacinto, liseanto, narciso, schefflera e tulipa.
Muitos especialistas incluem nessa lista, ainda, o abacate (fruto), asparagus, babosa (aloe vera), cereja-de-inverno, costela-de-adão, dracena, estrelitzia, filodendro, hera, mamona, tomateiro e violeta africana.

Se tiver alguma dessas plantas em casa, providencie para que, ao menos, ela esteja longe do alcance de seu gatinho. E se ele ingerir partes de uma planta tóxica, leve-o imediatamente ao veterinário.

Castração



Porque castrar?



Uma gata que procrie livremente pode em apenas 2 anos deixar 200 (duzentos) descendentes.


Os gatos castrados são mais calmos e torna mais fácil manter o animal em casa. Evita o hábito de "spray" de urina para marcação de território, ferimentos por brigas, doenças contagiosas, etc.


A gata castrada fica menos nervosa e barulhenta, mais relaxada, brincalhona e afetiva.


A tendência para engordar pode ser controlada com alimentação correta e exercícios.


A fêmea não castrada faz marcação com urina pela casa, deixando um cheiro horrível. Tenta fugir, mia alto e incomoda os vizinhos.


A castração também irá aumentar a expectativa de vida dela, porque ela não terá problemas de saúde como tumores de mama e do aparelho reprodutivo, cistos ovarianos, infecções uterinas como piometra, que obrigará a uma cirurgia no final das contas, muito pior do que a castração, já que haverá um campo operatório contaminado por bactérias e com risco de septicemia.


Você também estaria aliviando-a de um sofrimento e uma angústia, já que o instinto de preservação e hormônios falam alto. Não que ela sinta desejo de ser mãe, como acontece com mulheres. Elas nem sabem o que é isso. É uma coisa instintiva e irracional, devido aos hormônios.


A castração é uma forma mais humana e saudável de manter uma fêmea, se você não deseja filhotes.




Quando castrar?


A Associação Americana de Médicos Veterinários recomenda desde 1993, que os gatos sejam castrados assim que os testículos descerem para a bolsa escrotal, ou seja, por volta dos 6 meses.


As fêmeas também podem ser castradas a partir de 7 meses de idade.


Anteriormente se pensava que a castração precoce predispunha o gato à Síndrome Urológica Felina (SUF). Mas estudos mostraram que não há diferença significativa no desenvolvimento do trato urinário, entre gatos castrados precocemente e tardiamente.




O que é a castração?


A castração no macho é realizada por uma cirurgia muito simples, com anestesia local. Um bom veterinário é capaz de realizá-la rapidamente e sem riscos para o seu animal. Converse com ele e fale sobre seu medo de um choque anafilático. Como a anestesia é local, não há grandes problemas.


A cirurgia pode ser uma orquiectomia (retirada dos testículos) - a mais comum - ou vasectomia.




Não há inconveniente em castrar uma fêmea antes que ela tenha tido crias.


A cirurgia atualmente envolve pouquíssimos riscos, se feita por um bom profissional. Eu só há vantagens em fazê-lo.


A castração da fêmea é chamada esterectomia (retirada dos ovários), ou pan-esterectomia (retirada de útero e ovários).


A recuperação se dá em torno de 1 semana.




Cio da gata


As gatas entram no cio quase todo mês.


Elas costumam ter 3 estações de cio por ano.


Cada estação de cio tem 2 a 3 cios, com 7 a 10 dias de duração cada um, e intervalo de 10 a 15 dias entre eles.


Em certos momentos pode parecer que ela está o tempo todo no cio.


Castração, obesidade e Síndrome Urológica Felina


A obesidade está mais relacionada com a preguiça e alimentação excessiva, peculiar a cada animal, do que à castração em si.


A SUF ( Síndrome Urológica Felina) atinge cerca de 1% dos gatos, machos e fêmeas. Mas acomete mais os machos, devido a uretra mais longa.


A idade de maior ocorrência é entre os 2 a 6 anos em média.


As causas ainda são muito discutidas, entre elas: gatos obesos, com pouca atividade, alimentação muito seca e com alto teor de magnésio; alimentação com muita proteína; causas congênitas de mal fomação da bexiga e/ou uretra; obstrução, inflamação da uretra; mal funcionamento ou inflamação da bexiga; traumas; problemas neurológicos que afetem o ato de urinar. Enfim, tudo o que possa favorecer a formação de cristais e cálculos e retenção da urina.


Isso pode ser evitado com muita água fresca à disposição, rações que não contenham alto teor de magnésio e acidificantes, evitar alimentação com excesso de proteínas, estimular o animal a brincar, não alimentar em excesso.


Uso de hormônios


Não é recomendável a administração de hormônios para evitar que o macho queira namorar. Nenhum hormônio é inócuo. Se você se preocupada com o desenvolvimento do seu gato, caso ele seja castrado cedo, preocupe-se muito mais em administrar hormônio feminino num animal macho em fase de crescimento, é muito mais danoso.


O uso de anticoncepcionais nas fêmeas também é danoso para o organismo, predispondo a uma série de doenças, como tumores, câncer e infecções uterinas graves.


Gatas que continuam apresentando cio após a castração


Se apenas o útero foi retirado ela continuará a entrar no cio porque os ovários ainda estarão lá, produzindo hormônios.


Se um dos ovários ou parte deles foi deixado durante a cirurgia a gata continuará a apresentar cio regularmente.

terça-feira, 23 de março de 2010

Vacinação - Gatos


Assim que você comprar ou ganhar um gatinho, convém levá-lo ao Médico Veterinario para uma avaliação geral. Enquanto seu animalzinho não estiver com as vacinas em dia tome cuidado para que ele entre em contato apenas com animais saudáveis e, quando levá-lo na clínica veterinária mantenha-o no colo e distante dos outros gatos.

Quadro de vacinação em Gatos

60 dias de idade Vacina quintupla - 1ª dose

90 dias de idade Vacina quintupla - 2ª dose

120 dias de idade Vacina quintupla - 3ª dose

1 semana após a aplicação da 3ª dose da quintupla Vacina Anti-Rábica


OBS: O reforço da vacina tríplice e Anti-rábica deve ser anual.

Veja a seguir as doeças, que são evitadas com a vacinação, e os seus sintomas. Ao menor sinal leve o seu gato a um Médico veterinário, somente ele é capaz de avaliar, diagnosticar e tratar uma doença.


PANLEUCOPENIA:doença viral, muito parecido com a parvovirose canina.


RINOTRAQUEITE: doença viral

Manifestação:


espirros, conjuntivite, dificuldade respiratória, corrimento nasal catarral, febre, prostatação, inapetência e as vezes associado a pneumonia.

CALICEVIROSE: doença viral. O quadro é muito semelhate a rinotraqueite. Estas doenças são conhecidas como gripe dos felinos.



RAIVA: Doença infecto contagiosa aguda e fatal, caracterizada por sinais nervosos, apresentados por agressividade e por semi-paralisia ou paralisia. Tempo de encubação: pode aparecer de 10 a 90 dias.



LEUCEMIA FELINA: É um vírus que pode causar uma neoplasia (câncer), é transmitido de gato para gato por contato direto ou congenitamente e está presente na saliva. Gatos podem apresentar infecções subclínicas e desenvolver imunidade ao vírus ou se infectar de forma persistente.

Problemas e sinais clínicos: normalmente, a doença é marcado por anemia, letargia e disfagia, o linfossarcoma no medistino pode causar dispinéia, disfagia deslocamente do esofago e orgãos toráxicos. Na sua forma abdominal causa freqüentemente enterites e a sindrome da malabsorção, uremia (rins), nos fígados causa principalmente icterícia. E na forma multifocal os dados são quase irreversíveis onde se espalha pelo corpo todo, podendo até atingir o canal medular (espinha).

Diagnóstico:

exames histológicos ou citológicos de tumores nos orgãos afetados, o exame hematológico pode auxiliar também no diagnóstico.

Profilaxia:

vacinação, controle e elinimação de gatos doentes ou positivos. O tratamante é a base de quimiterapia intensa.


CLAMIDIOSE: Menos grave que a leucemia, causa principalmente problemas no trato gastro intestinal, semelhante a parvovirose canina e a panleucopenia nos gatos, mas pode eventualmente causar abortos e pneumonias, é facilmente isolada em laboratórios a partir de amostras intestinais, onde é seu reservatório. Pode se apresentar na forma subclínica e é facilmente encontrada também em bovinos, ovinos e suínos.

Declaração Universal dos Direitos dos Animais

1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida.

2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.


3 - Nenhum animal deve ser maltratado.


4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.


5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado.


6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.


7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.


8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimescontra os animais.


9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.


10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.

Preâmbulo:

Considerando que todo o animal possui direitos;



Considerando que o desconhecimento e o desprezo desses direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;


Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;


Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;

Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;

Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais,


Proclama-se o seguinte

Artigo 1º


Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.

Artigo 2º

1.Todo o animal tem o direito a ser respeitado.

2.O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais

3.Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.

Artigo 3º

1.Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis. 2.Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.

Artigo 4º


1.Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.


2.toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.

Artigo 5º

1.Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.
2.Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.

Artigo 6º

1.Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.


2.O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.


Artigo 7º


Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.

Artigo 8º

1.A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.


2.As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e desenvolvidas.


Artigo 9º


Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.

Artigo 10º


1.Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.

2.As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Artigo 11º

Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.

Artigo 12º

1.Todo o ato que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.

2.A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.

Artigo 13º


1.O animal morto deve de ser tratado com respeito.

2.As cenas de violência de que os animais são vítimas devem de ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.

Artigo 14º

1.Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.


2.Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.